segunda-feira, 21 de novembro de 2011

REFLEXÃO DAS APOSTILAS



 O ensino tradicional se contrasta com as novas tecnologias, promessas exageradas do ensino on-line que já começam a serem desmitificadas. Devemos usar o que a internet oferece de novo e positivo: a autonomia, a eliminação de distâncias entre pessoas que têm um vínculo de relacionamento significativo, a descentralização da produção de conhecimento. A internet é mais valiosa para a educação como matéria prima de construção do que como mídia. Devemos formar alunos que construam seus ambientes, em vez de confiar a um grupo centralizado a produção de material didático. O exagerado uso das novas tecnologias gera um aprendizado consumista que inibe o verdadeiro aprendizado. Devemos cultivar na educação, seja on-line ou presencial: o brilho nos olhos, que as crianças e adultos têm frente a educação que faz sentido é a que nos faz mudar o mundo.“Aprendizagem continuada ao longo da vida : o exemplo da terceira idade”. A formação da aprendizagem de uma pessoa acontece por toda sua vida, na medida em que toda a sociedade vai mudando, os indivíduos vão se tornando cada vez mais necessitados de adquirir novos conhecimentos. A aprendizagem acontece em todos os diferentes períodos da vida, mas a construção da aprendizagem de maior vigor mental acontece na infância e na terceira idade. Nesse sentido podemos dizer que aprender, é ser capaz de aplicar conhecimentos adquiridos para sua vivência e compreensão da informação adquirida. Na terceira idade a aprendizagem é construída e não simplesmente memorizada. Atualmente há programas educacionais para a terceira idade e a ênfase não é a transmissão de informação, mas a discussão em grupo. A aprendizagem na escola e na vida profissional há a predisposição de receptor passivo, que para aprender é necessário que alguém dê aulas formais, muito estudo e avaliações. A aprendizagem continuada se faz através do desejo de uma pessoa em aprender e ter condições de participar do processo de aprendizagem. “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento”. Vivemos uma sociedade da aprendizagem, mas é importante focar que devemos formar os alunos para terem acesso e darem sentido à informação, desenvolvendo-lhes capacidades de aprendizagem que lhes permitam uma assimilação crítica da informação, convertendo em conhecimento verdadeiro. Não cabe mais a educação proporcionar aos alunos conhecimentos como se fossem verdades, ela deve ajudá-los a construir seu próprio ponto de vista, sua verdade, a partir de tantas verdades parciais. A nova cultura da aprendizagem requer o desenvolvimento da aquisição, interpretação, análise, compreensão e comunicação da informação recebida, e para que isso ocorra há novas funções discentes e docentes.


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